imagem em destaque Cultura Educação e percepção de risco no trânsito 840x525 - Cultura, Educação e percepção de risco no trânsito

Cultura, Educação e percepção de risco no trânsito

A maior parte das pessoas veem a segurança viária e a violência no trânsito como um assunto chato ou mesmo meramente administrativo. O ponto é que, ano após ano de rejeição do debate, fizeram com que este assunto que incomoda, se tornasse uma verdadeira bola de neve.

A ideia de que um acidente de trânsito é algo fortuito, do destino ou obra do azar, pode ser reconfortante, mas não pode ser algo alimentado nas próximas gerações. É necessário admitir erros, trazer à tona a realidade: a de que precisamos de mudanças de comportamento, e que da forma que estamos, não conseguiremos viver coletivamente e nos mantermos seguros no trânsito brasileiro.

O autocuidado nas vias, assim como a autoproteção e o cuidado com o outro devem ser estimulados em nossa sociedade, para que construamos uma vida no trânsito mais segura e estruturada.

O conhecimento consciente e coletivo deve ser construído através da educação básica e média de nossos jovens, ensinando aos mesmos o valor que tem a vida e os reflexos que a negligência e imperícia podem ter nas ruas.

PRECISAMOS PENSAR NO LONGO PRAZO DE NOSSA NAÇÃO

imagem de pós página PRECISAMOS PENSAR NO LONGO PRAZO DE NOSSA NAÇÃO - Cultura, Educação e percepção de risco no trânsito

Fazer com que os nossos jovens se tornem indivíduos autônomos, capazes de seguir as normas legais, assim como, conseguirem garantir a saúde e segurança do trânsito, é uma meta que precisa estar presente em nosso meio educacional.

Para conseguirmos alcançar esse status, muito trabalho está à nossa frente. Quer seja no que concerne ao que é passado de pais para filhos diariamente, quanto por parte dos governos, em assumir que ainda não temos um sistema viário bem estruturado e com normas aplicáveis.

Nos falta muito conhecimento sobre a percepção de risco no trânsito, mas a sociedade mudou e os veículos se tornaram ainda mais potentes (e consequentemente, perigosos). Temos homens e mulheres que matam e morrem no trânsito todos os dias, e fechamos os olhos para isso.

O CTB (Código de Trânsito Brasileiro) deve estar a par dessa realidade, e trazendo em seu corpo, uma solução clara e objetiva. Torçamos agora para que, em um futuro próximo, nosso trânsito se torne um ambiente seguro tanto para pedestres quanto para os motoristas.

imagem em destaque Bolsonaro admite seus erros por inexperiência 840x525 - A FLIP se mostra um espetáculo mais uma vez

A FLIP se mostra um espetáculo mais uma vez

A FLIP, ou Festa Literária Internacional de Paraty, já vai em sua 17ª edição, e junto com ela, um ainda maior sucesso para a organização. Tendo sido criada para divulgar a literatura não somente nacional quanto internacional, a FLIP nasceu em 2003 e ficou conhecida como uma das principais feiras literárias internacionais logo depois.

A primeira edição estabeleceu um verdadeiro padrão de excelência que é seguido até os dias de hoje. Conhecida pela quantidade de autores convidados e pelo seu público alternativo, a FLIP de 2019 está, como sempre, no mesmo pedestal ou ainda superior às suas antecessoras.

A FLIP E SUA MATURIDADE DE MAIS DE UMA DÉCADA

Construindo relevância e credibilidade no decorrer de suas 17 edições, a FLIP já recebeu grandes nomes da literatura mundial, como Ian McEwan, David Grossman, Pierre Michon, Enrique Vila-Matas e Marcello Fois, por exemplo.

A maturidade também foi suficiente para trazer mudanças e melhorias na estrutura da Festa, como por exemplo a Flipinha, esta que é uma área da FLIP onde as crianças têm seu cantinho educativo e social. Tendo nascido juntamente com a Festa como um todo, a Flipinha atua como um polo difusor de cultura entre os menores, aprimorando ano após ano a curadoria dos livros trazidos e dos eventos de entretenimento.

O mesmo aprimoramento vem para os shows de abertura, que costuma envolver um espetáculo de música brasileira, já que esta é uma das maiores riquezas de nossa cultura nacional.

Em um evento que traz tanto holofote às nossas terras e nossa cultura, seria irresponsável não apresentar ao mundo personalidades como Caetano Veloso, Adriana Calcanhoto, Chico Buarque ou Gilberto Gil – todos esses já tendo sido atrações do evento em edições passadas.

UMA OPORTUNIDADE DE CONHECER E RECONHECER NOVOS AUTORES

Nem sempre conseguimos entrar em contato com uma nova literatura ao nos deslocarmos para uma livraria apenas. Por isso, frequentar encontros e festas como a FLIP é tão interessante. Não somente temos a oportunidade de viver a arte presencialmente e encontrar com renomados autores, como também, conseguimos conhecer novos nomes.

Por outro lado, também é possível conhecer uma nova localização de nosso país: a de Paraty! Rica em hospitalidade, assim como, dotada de uma gastronomia única, a cidade de Paraty é seio de nascimento para vários artistas e comerciantes. Uma volta pela cidade é capaz de dar-lhe um banho de cultura e tradição.

Somando todos esses argumentos, fica difícil dizer não para a oportunidade de ir para a FLIP na próxima chance que aparecer, correto?