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Estimativa do mercado cai, e Governo Bolsonaro sofre

Tendo iniciado seu governo com altas expectativas e promessas, Bolsonaro se vê na necessidade de diminuir suas promessas, frente à real aplicabilidade de suas medidas. De acordo com pesquisa recente feita pelo Banco Central (BC), a projeção para a expansão do PIB (Produto Interno Bruto) cai mais uma vez, de 0,93% para 0,87%.

UM GOVERNO SEM PERSPECTIVA DE CRESCIMENTO

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Sendo essa a 16ª vez que o PIB é revisado e cai, consecutivamente, o governo já se mostrou mais que incapaz de tirar o país da recessão. A queda na renda é ainda mais intensa para os mais pobres. A pior parte é que: não existem quaisquer indícios de melhora diante da falta de políticas econômicas por parte do governo em si e de seus órgãos.

A expectativa, em verdade, é que tenhamos uma redução ainda maior no PIB. Sobre isso, o presidente já se manifestou, dizendo que se a economia for mal, não haverá governo bom. Essa resposta dada foi uma reclamação às ameaças, pressões e problemas que se viu diante de, por conta de seu cargo.

Citando o representante do executivo:

“Não existe governo bom com economia ruim. Pode botar um santo como presidente, governador ou prefeito. Se a economia for mal, ele vai ser defenestrado de lá. Agora, o grande problema que nós temos, sem querer entrar na questão político partidária é o seguinte. Quem poderá vir depois de nós? Quantos aqui votaram em mim, até eu sendo o mais ruim? O menos ruim, melhor dizendo. Mas tinha uma questão ideológica que é grave e paira sobre nós esse fantasma. Não queremos partir para uma situação como temos aí em alguns países, riquíssimos, como a nossa querida Venezuela, que descambou”, disse Bolsonaro em entrevista.

POLÊMICAS E CRISE POLÍTICA AUMENTAM O RISCO PAÍS

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O Risco-país, que é um indicador utilizado para orientar investidores a respeito da situação financeira de mercados emergentes, no caso do Brasil, está alcançando níveis altíssimos, jamais vistos desde a criação do indicador.

De acordo com alguns economistas, especializados no mercado internacional, a chance do Brasil entrar em recessão técnica beira os 70%. O autor dessa estimativa é José Luis Oreiro, que chama Paulo Guedes de “jogador de poker” por vincular o cenário atual de catástrofe à tentativa de aprovar uma reforma intensa como a da previdência. Este cenário que não tem só por foco o Risco-país, mas a elevada taxa de juros, inflação e outros indicativos de que a saúde de nossa nação não está das melhores.

Resta agora a todos nós cidadãos, ficarmos de olho nos desdobrares que virão a ocorrer no nosso cenário político, opinando no que podemos e cobrando nos limites de nosso direito.

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Bolsonaro admite seus erros por inexperiência

Tendo experimentado uma série de derrotas no Congresso e na Câmara por conta de seus projetos de baixa aceitação pública, Bolsonaro e sua equipe sentiram-se na obrigação de entrar em contato com a mídia, pedindo desculpas pela sua incapacidade de passar alguns projetos.

A INEXPERIÊNCIA NA ARTICULAÇÃO POLÍTICA

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Se mostrando, de uma forma geral, irredutível em algumas de suas decisões, Bolsonaro acabou se encontrando com uma forte barreira: o Congresso Nacional. Este que tem a capacidade de vetar os projetos da presidência, tem sido um verdadeiro pé no sapato da presidência.

Os problemas do governo, que sem sombra de dúvidas vêm se avolumando, também possuem suas raízes fincadas nas constantes trocas de nomes dos ministérios. Estes, dificilmente conseguem se articular e movimentar as pastas. Em 5 meses de governo, o surpreendentemente de 3 ministros já vieram a cair. Estes sendo Gustavo Bebianno, da Secretaria-Geral da Presidência da República, Ricardo Veléz, do Ministério da Educação e o General Carlos Alberto dos Santos cruz, da Secretaria de Governo.

Com tantas instabilidades, recorrentes reorganizações e falta de visibilidade de futuro, o governo Jair Bolsonaro é marcado até o presente momento por 6 meses de imenso marasmo e polêmicas.

ENTRE REARRANJOS E DESVENTURAS

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Com as polêmicas que envolvem o atual Ministro da Justiça, Sérgio Moro, graças às mensagens vazadas pelos jornalistas do The Intercept, o governo sofre outro baque forte em suas estruturas. A demissão do ministro já foi trazida à baila, principalmente pela população nas redes sociais, mas tal declaração ainda não foi dada pelo atual presidente.

As fortes críticas ao conhecido “centrão”, assim como uma crescente presença da oposição nas votações de leis e emendas constitucionais, têm feito da atual presidência, uma fase extremamente cinza de nossa história. Onde, ainda que regressos não estejam sendo feitos, tampouco os tão prometidos avanços de campanha, estão sendo galgados.

Cabe a nós, portanto, enquanto cidadãos, acompanharmos todos os desdobrares desse governo, cobrando sempre a melhor performance possível do principal representante de nosso poder executivo. Tal cobrança tem tido palco em redes sociais como o Twitter, por exemplo. Plataforma vastamente utilizada por Bolsonaro e por todos os seus ministros, assim como pelos senadores eleitos e vereadores.

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Empresas Estatais estão com os dias contados

Jair Bolsonaro é conhecido por uma série de decisões impopulares. Em uma de suas mais recentes comitivas, anunciou a privatização dos Correios. “Há uma intenção, sim, está no radar essa questão”, disse ele sobre a privatização da empresa estatal.

A Petrobras também estaria na mira das privatizações. O novo ministro da Secretaria de Governo, em recente entrevista, não negou sua concordância com essa decisão: “Se a Petrobras tiver que ser privatizada, privatiza! Vai ser melhor pro Brasil? Tô dentro! Quero que o Brasil dê certo. O que não dá é que com tanta coisa pra construir nesse Brasil, venha uma cambada de safado para roubar e saquear o Brasil”.

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A ideia de desestatização de nosso país já estava presente no próprio plano de governo de Jair Bolsonaro. Para nutrir e fundamentar esse passo, os especialistas trazem à baila o sistema Telebrás, que foi desestatizado em 1998. Daquele ano em diante até 2011, a empresa conseguiu sair do valor de 30 milhões para 286 milhões.

A privatização, nesse caso, não somente fez os números dispararem para mais de 16 milhões por ano, mas também gerar empregos e movimentar nossa economia de uma forma jamais vista antes.

É preciso dizer, então, que a privatização de algumas de nossas empresas estatais pode ser a resposta para a movimentação econômica de nossa nação nos dias de hoje! O processo de privatização da Vale, por exemplo, que se iniciou em 1997, já foi capaz de gerar um aumento no faturamento (passando de 3.9 Bilhões de Dólares para 5,5). A produtividade da empresa também subiu exponencialmente, gerando ainda mais riqueza para nossa nação.

Resta agora para nós, aguardar os efeitos da privatização dessas outras estatais e as consequências disso para nosso país.