imagem em destaque Cultura Educação e percepção de risco no trânsito 840x525 - Cultura, Educação e percepção de risco no trânsito

Cultura, Educação e percepção de risco no trânsito

A maior parte das pessoas veem a segurança viária e a violência no trânsito como um assunto chato ou mesmo meramente administrativo. O ponto é que, ano após ano de rejeição do debate, fizeram com que este assunto que incomoda, se tornasse uma verdadeira bola de neve.

A ideia de que um acidente de trânsito é algo fortuito, do destino ou obra do azar, pode ser reconfortante, mas não pode ser algo alimentado nas próximas gerações. É necessário admitir erros, trazer à tona a realidade: a de que precisamos de mudanças de comportamento, e que da forma que estamos, não conseguiremos viver coletivamente e nos mantermos seguros no trânsito brasileiro.

O autocuidado nas vias, assim como a autoproteção e o cuidado com o outro devem ser estimulados em nossa sociedade, para que construamos uma vida no trânsito mais segura e estruturada.

O conhecimento consciente e coletivo deve ser construído através da educação básica e média de nossos jovens, ensinando aos mesmos o valor que tem a vida e os reflexos que a negligência e imperícia podem ter nas ruas.

PRECISAMOS PENSAR NO LONGO PRAZO DE NOSSA NAÇÃO

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Fazer com que os nossos jovens se tornem indivíduos autônomos, capazes de seguir as normas legais, assim como, conseguirem garantir a saúde e segurança do trânsito, é uma meta que precisa estar presente em nosso meio educacional.

Para conseguirmos alcançar esse status, muito trabalho está à nossa frente. Quer seja no que concerne ao que é passado de pais para filhos diariamente, quanto por parte dos governos, em assumir que ainda não temos um sistema viário bem estruturado e com normas aplicáveis.

Nos falta muito conhecimento sobre a percepção de risco no trânsito, mas a sociedade mudou e os veículos se tornaram ainda mais potentes (e consequentemente, perigosos). Temos homens e mulheres que matam e morrem no trânsito todos os dias, e fechamos os olhos para isso.

O CTB (Código de Trânsito Brasileiro) deve estar a par dessa realidade, e trazendo em seu corpo, uma solução clara e objetiva. Torçamos agora para que, em um futuro próximo, nosso trânsito se torne um ambiente seguro tanto para pedestres quanto para os motoristas.

imagem em destaque A sociedade contemporânea e os jogos 840x525 - Jogo do bicho online: Para quando a descriminializção?

Jogo do bicho online: Para quando a descriminializção?

DESCRIMINALIZAÇÃO DO JOGO DO BICHO?

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O jogo do bicho é praticamente uma tradição entre os brasileiros, ele está por aí desde 1892 e foi criado pelo próprio Barão de Drummond com a finalidade única de levantar fundos para manter o seu zoológico que ficava no Rio de Janeiro!

Apesar da usa criação com fim específico, a prática do jogo se espalhou por todo o Brasil e não tardou a ser rotulado como uma infração penal sob o Decreto de Lei no 3.688/1941. Mais precisamente ficou estabelecido que:

“Explorar ou realizar a loteria denominada jogo do bicho, ou praticar qualquer ato relativo à sua realização ou exploração. Pena de prisão simples, de 4 meses a 1 ano, e multa”.

Mas será que isso vai ser para sempre?

HÁ A NECESSIDADE DE MANTER A CRIMINALIZAÇÃO DO JOGO DO BICHO?

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Quando falamos na proibição do jogo do bicho é impossível não trazer à tona o paradoxo das loterias. Em um país com jogos de azar instituídos pelo governo essa proibição mais soa como uma hipocrisia.

Um outro ponto que também deve ser mencionado é que não existe um real esforço para a legalização dessa prática. Isso porque, de certa forma, a ilegalidade chega a ser mais lucrativa; por um lado não se pagam impostos ao estado para a operação do jogo do bicho e por outro, o clandestino parece ser despertar o interesse de outras pessoas.

Mas voltando ao tópico da legalização, temos que essa é uma prática praticamente enraizada na sociedade brasileira, fazendo parte daquela “fezinha” que praticamente todo mundo faz de vez em quando.

O grande problema do jogo do bicho é quando o mesmo acompanha o crime organizado. E uma das formas de combater esse mal da sociedade é justamente criminalizando o jogo do bicho.

Apesar disso, além da lavagem de dinheiro, não existe outra pratica criminosa que envolva o jogo do bicho, então, não seria simplesmente mais fácil legaliza-lo de uma vez por todas?

Bem, ainda existe bastante discussão sobre o tema de pessoas que são contra e a favor. Mas e você, o que acha sobre o jogo do bicho, deveria ser legal ou ilegal?

imagem em destaque Os desafios da Educação no novo governo 840x525 - Os desafios da Educação no novo governo

Os desafios da Educação no novo governo

A educação pública de nosso país, em fato, já se encontra sucateada. E corrigir isto é um desafio que cai nas mãos do atual ministro da educação e de seus secretários. O ponto é que: perante o corte de verba das universidades, o futuro de nossa educação fica enturvecido.

O congelamento que bloqueou cerca de R$ 1.7 bi dos gastos das universidades, inflamou os ânimos de diversos cidadãos, que inclusive foram às ruas reclamar do boicote ao ensino público. Afetando o orçamento de 63 universidades e 38 institutos federais, tal abordagem põe em xeque o próprio futuro da educação como um todo em nosso país.

UMA DIMINUIÇÃO NOS GASTOS OBRIGATÓRIOS E ESTRUTURAIS?

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As despesas obrigatórias das universidades se mantiveram intocadas, isto é fato. Portanto, os salários de funcionários aposentados, atuantes e outros de vínculo direto, foram mantidos. Entretanto, os gastos discricionários (como o custeio com as contas de luz, água, bolsas acadêmicas, compra de equipamentos e pagamento de funcionários terceirizados) foram cortados em quase 25%.

Esse passo, que tem sido visto e reconhecido como um verdadeiro sucateamento de nossa rede de ensino pública, tem previsões péssimas para o futuro de nossa educação como um todo.

Isso, somado a alteração na forma de nomeação dos reitores de universidades públicas, faz com que os centros, ora vinculados ao aprendizado e a troca de conhecimento, sejam transformados em setores sem vida e individualidade.

Com temor, os reitores e pró-reitores de universidades se manifestam:

“A maior parte dos estudantes vem de famílias com renda familiar per capita de até 1,5 salário mínimo. É a chance de vida deles. Em Caruaru e em Vitória, no interior, haveria uma perda ainda maior”, diz o pró-reitor da UFPE em entrevista.

O bloqueio da verba afeta ainda os contratos de higienização e esterilização de equipamentos de cirurgia dos hospitais universitários e outros centros de atenção ao público.