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Cultura, Educação e percepção de risco no trânsito

A maior parte das pessoas veem a segurança viária e a violência no trânsito como um assunto chato ou mesmo meramente administrativo. O ponto é que, ano após ano de rejeição do debate, fizeram com que este assunto que incomoda, se tornasse uma verdadeira bola de neve.

A ideia de que um acidente de trânsito é algo fortuito, do destino ou obra do azar, pode ser reconfortante, mas não pode ser algo alimentado nas próximas gerações. É necessário admitir erros, trazer à tona a realidade: a de que precisamos de mudanças de comportamento, e que da forma que estamos, não conseguiremos viver coletivamente e nos mantermos seguros no trânsito brasileiro.

O autocuidado nas vias, assim como a autoproteção e o cuidado com o outro devem ser estimulados em nossa sociedade, para que construamos uma vida no trânsito mais segura e estruturada.

O conhecimento consciente e coletivo deve ser construído através da educação básica e média de nossos jovens, ensinando aos mesmos o valor que tem a vida e os reflexos que a negligência e imperícia podem ter nas ruas.

PRECISAMOS PENSAR NO LONGO PRAZO DE NOSSA NAÇÃO

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Fazer com que os nossos jovens se tornem indivíduos autônomos, capazes de seguir as normas legais, assim como, conseguirem garantir a saúde e segurança do trânsito, é uma meta que precisa estar presente em nosso meio educacional.

Para conseguirmos alcançar esse status, muito trabalho está à nossa frente. Quer seja no que concerne ao que é passado de pais para filhos diariamente, quanto por parte dos governos, em assumir que ainda não temos um sistema viário bem estruturado e com normas aplicáveis.

Nos falta muito conhecimento sobre a percepção de risco no trânsito, mas a sociedade mudou e os veículos se tornaram ainda mais potentes (e consequentemente, perigosos). Temos homens e mulheres que matam e morrem no trânsito todos os dias, e fechamos os olhos para isso.

O CTB (Código de Trânsito Brasileiro) deve estar a par dessa realidade, e trazendo em seu corpo, uma solução clara e objetiva. Torçamos agora para que, em um futuro próximo, nosso trânsito se torne um ambiente seguro tanto para pedestres quanto para os motoristas.